A princípio, a avareza pode ser entendida como a necessidade intrínseca de sobrevivência de todos os seres vivos.
Para muitos, não é sobre ter ou não ter bens e recursos para compartilhar, mas simplesmente a ansiedade e insegurança de perder o que se tem e até o que não se tem.
O apego excessivo pelos bens por medo do futuro traduz o acúmulo de riquezas, objetos e até coisas que não valem nada para os outros.
Para o avarento, os bens deixam de ser um meio de aquisição de novas conquistas e satisfação de suas necessidades, mas são um fim em si. Ele renega aos seus próprios desejos para gozar do fato de posse, idolatrando bens materiais e dinheiro.
Mas, abrir mão de alguma coisa pode significar perder uma condição futura, um status social, quem sabe prestígio, estabilidade ou visibilidade…
Para o avarento, o futuro é a incerteza que bate à sua porta, impedindo-o de viver o presente. A principal questão é o quanto ele entende ser possível e confortável compartilhar, desde que isso não interfira na sua zona de conforto.
Curar-se da avareza é abandonar a ideia de que reter possa ser a melhor opção para todas as esferas da vida. Portanto, é preciso começar a mudar o estado de espírito.
Débora de Oliveira – Personal & Professional Coach, Positive Psychology
Practioner, profissional atuante no seguimento não-governamental de abrangência
internacional, graduada em Comunicação Social com Pós-Graduação em Administração
e Marketing, MBA em Gestão Empresarial.
Instagram: @debora_coach